quinta-feira, 4 de outubro de 2012

Palestra: Animais Sinantrópicos


Atenção 

A 4ª turma do ano acabou de começar!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!! Já estamos na 2ª semana . As aulas só terminam em dezembro!Os alunos estão animadíssimos.

No dia 02/10/2012 aconteceu a Palestra " Animais Sinantrópicos"
Animais sinantrópicos são aqueles que se adaptaram a viver junto ao homem, a despeito da vontade deste. Diferem dos animais domésticos, os quais o homem cria e cuida com as finalidades de companhia (cães, gatos, pássaros, entre outros), produção de alimentos ou transporte (galinha, boi, cavalo, porcos, entre outros).
 Destacamos, dentre os animais sinantrópicos, aqueles que podem transmitir doenças, causar agravos à saúde do homem ou de outros animais, e que estão presentes na nossa cidade, tais como: Abelhas, baratas, formigas, moscas e ratos.
Veja alguns ítens abordados na palestra:
Abelhas
Hábitos

Existem cerca de 20.000 espécies de abelhas. As mais conhecidas são as comumente denominadas de abelha européia ou africanizada (mistura da abelha africana com a européia); as mamangabas, abelhas grandes, com ferrão, que em geral fazem seus ninhos no solo. Existem também as chamadas abelhas indígenas, as quais não tem ferrão (irapuá, jataí, mandaçaia, entre outras) e normalmente enroscam no cabelo quando importunadas.

As abelhas são consideradas insetos úteis porque:
  • contribuem para a fecundação das flores, propiciando aumento da produção de frutos e grãos;
  • produzem o mel e a geléia real, importantes fontes energética e nutritiva;
  • produzem o própolis a partir de substâncias resinosas dos brotos e cascas de vegetais, o qual atua como antibiótico natural.

Na sociedade das abelhas (Apis mellifera), distinguem-se 3 tipos de indivíduos: rainhas (possuem ferrão, utilizado somente para postura), zangões (sem ferrão) e operárias (que possuem ferrão).
Alimentam-se do néctar e pólen que retiram das flores, levando-os para a colméia e armazenando-os em favos, sendo que todo trabalho da colméia (coleta de pólen, néctar e própolis, limpeza, defesa, construção de favos e alimentação das larvas) é realizado pelas operárias.
Em épocas de escassez de néctar, algumas vezes invadem residências, confeitarias, panificadoras e outros locais à procura de açúcar; mas são inofensivas, não aplicam ferroadas a menos que alguém as apalpe, esmague ou tente afugentá-las com movimentos bruscos. Nestes casos é comum avistarmos uma abelha e depois várias delas. Este fato ocorre porque quando uma abelha descobre uma fonte de alimento, avisa as outras na colméia. Nesta situação recomenda-se retirar o alimento do local ou impedir o acesso das abelhas ao mesmo.

A presença de algumas abelhas sobrevoando o local não representa um fator de risco para as pessoas e nem indica presença de colméia próxima deste local, já que as abelhas podem percorrer uma distância média de 2 km a procura de alimento.

Ciclo de vida

Uma colméia de Apis mellifera contém, em média, 50 a 60 mil indivíduos, sendo a maioria composta por operárias, alguns zangões e apenas uma rainha. O tempo de vida varia: a rainha vive em média de 2 a 5 anos, o zangão cerca de 80 dias e as operárias de 32 a 45 dias. Todos estes indivíduos sofrem metamorfose completa, isto é, passam pelas seguintes fases:

Ovo     Larva          Pupa     Adulto

A rainha é a única fêmea fértil e, depois de fecundada por vários zangões, armazena os espermatozóides por toda a vida, podendo colocar até 2 mil ovos por dia na época das floradas. Dos ovos podem nascer operárias (fêmeas estéreis) e novas rainhas, o que vai depender do tipo de alimentação que a larva recebe. Já os zangões (machos da colméia), nascem de óvulos não fecundados.
Uma parte das abelhas de uma colméia, em determinadas condições (colméia muito populosa, por exemplo), pode abandonar sua morada à procura de novo abrigo e constituem o que se denomina de enxame viajante.

O enxame viajante é a família migrante composta, via de regra, por uma rainha-mãe acompanhada de uma boa parte das abelhas operárias e zangões. Os enxames em geral são mansos, porque estão com as atenções voltadas para a sobrevivência da família e a guarda da sua rainha. A agressividade é esporádica e ocorre em situações em que as abelhas se sentem agredidas ou em situação de risco.
As abelhas quando estão enxameando levam uma reserva de mel nos papos e tem dificuldade para dobrar o abdômen e picar. De vez em quando elas pousam para descansar; é quando se amontoam em um canto formando um "cacho" em torno de sua rainha e se abrigam em locais como cobertura de garagem, árvores e outros.
Algumas operárias ficam voando à procura de abrigo definitivo que lhes ofereça proteção total, como forros de telhado, porões, muros ocos, caixotes, móveis vazios e abandonados entre outros. Quando encontram estes abrigos, migram para este local e começam a construção dos favos, dando início a uma nova colméia.

Atenção

  • Não jogar nenhum produto sobre o enxame ou colméia, como álcool, querosene, água ou inseticida, porque neste caso elas podem se sentir ameaçadas e picar;
  • Retirar do local ou das proximidades pessoas apavoradas, alérgicas à picada de abelhas, crianças e animais;
  • Não bater, ou tocar ou fazer movimentos bruscos e ruidosos próximos à colméia;
  • Entrar em contato com o telefone 156, para a relatar ou denunciar o problema, assim que for detectado, para o órgão competente Covisa-CCZ encaminhar uma equipe técnica para avaliação e adoção das medidas adequadas para solucionar a questão.
  • Em caso de reincidência de instalação da colméia no mesmo lugar, deve-se tomar providencias no sentido de eliminar esse abrigo, com, por exemplo, vedar frestas ou buracos por onde elas adentraram, remover materiais inservíveis (caixotes, móveis, pneus, etc) entre outros.


Agravos para a saúde


A abelha é considerada um animal peçonhento por possuir um ferrão na região posterior do corpo que serve para inocular veneno. Sua picada pode causar reações alérgicas, cuja gravidade depende da sensibilidade do indivíduo, local e número de picadas, sendo aconselhável procurar atendimento médico em caso de acidente.
fonte:

http://www.prefeitura.sp.gov.br/cidade/secretarias/saude/vigilancia_em_saude/controle_de_zoonoses/animais_sinantropicos/index.php?p=4461

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